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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Uma possível causa para a doença de Crohn e a colite ulcerosa

O que é doença de Chron e colite ulcerosa?

Conforme a definição da wikipedia:

A doença de Crohn é uma doença crónica inflamatória intestinal, que atinge geralmente o íleo e o cólon (mas pode afectar qualquer parte do tracto gastrointestinal). Apresenta-se sob três formas principais: inflamatória, fistulosa e fibroestenosante. Muitos danos são causados por células imunológicas que atacam uma ou mais partes dos tecidos do tubo digestivo, mas não há certeza de etiologia autoimune. Os sintomas e tratamentos dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal, diarreia, perda de peso e febre. Actualmente não há cura para esta doença, no entanto os tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.

A doença de Crohn é uma das principais doenças inflamatórias intestinais. A outra é a colite ulcerosa, que difere em vários detalhes. Muitos acreditam que a doença de Crohn e a Colite ulcerosa são duas manifestações extremas de um mesma patologia intestinal subjacente.

A causa é desconhecida, mas essa parasitose pelos filos Cnidaria e Ctnophora é uma forte candidata a preencher essa vaga de agente causador.

Cnidários (hidras, águas-vivas, medusas, caravelas) são animais caracterizados por seus espinhos urticantes. E ctenóforos como os que eu encontrei, se não forem eliminados, são capazes de provocar obstrução intestinal, causando uma retenção das fezes por tempo superior ao do processo digestivo normal, levando a problemas de saúde. 

Conforme a wikipedia:

Ao redor da abertura [central] os celenterados [cnidários e ctenóforos] ostentam um anel de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de injetar um minúsculo espinho, o nematocisto que contém uma toxina ou material mucoso. 

Estes "aparelhos" servem não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem - os cnidários são tipicamente carnívoros. 

Algumas células da gastroderme da cavidade central, o celêntero, segregam enzimas digestivas, enquanto que outras absorvem a matéria digerida.

Ora, o habitat desses seres é aquático, e não há predadores ou peixes no sistema digestivo.

Então a pergunta é: Como esses animais podem ser encontrados no sistema digestivo, e qual a utilidade dessas células urticantes?

Bem, formas microscópicas de cnidários e ctenóforos não têm condição de evitar serem ingeridos junto com a água potável ou a água do mar.

E dentro do corpo humano, conseguindo atravessar a barreira ácida do estômago, encontram um ambiente muito rico em alimentos, livre de predadores, o que permite altas taxas de reprodução.  

O uso de células urticantes é totalmente desnecessário, porque a comida "cai do céu". Basta agarrar e digerir o que estiver ao seu alcance. 

Uma grande parte desses animais será eliminada junto com as fezes, totalmente despercebida, e retornará para os rios e eventualmente para o mar; se sobreviverem, reiniciarão o ciclo de vida livre ou de contaminação de hospedeiros. 

Mas muitos de seus descendentes continuarão se reproduzindo no interior do corpo humano e de outros animais, renovando a população.

Em condições de uma dieta balanceada, não ocorre a proliferação excessiva desses animais.

Cada organismo é diferente um do outro, o que vai determinar as consequências para cada um. Algumas pessoas nunca saberão da existência desses animais, por insensibilidade, ausência de hemorroidas, resistência natural, etc.

Mas quando o volume de células urticantes excede um limite suportável pelo organismo hospedeiro, ele reage à agressão e os sintomas disso se encaixam perfeitamente naqueles descritos para a doença de Crohn ou a colite ulcerosa.

Lembre-se, cnidários são águas-vivas e seus parentes, animais que queimam ao contato com a pele, e a mucosa dos intestinos reage a isso secretando muco. Mas há limites para a produção de muco, e quando eles são ultrapassados, o tecido da parede intestinal é agredido, possivelmente causando a inflamação característica dessas doenças.

Me parece uma hipótese bastante plausível, melhor do que a teoria da doença auto-imune, em que o corpo humano começa a atacar a si mesmo sem motivo aparente.

Aos pacientes de doença de Crohn e colite ulcerosa, sugiro que encaminhem esta pesquisa para seus médicos, e torço para que eles sejam mais competentes e interessados do que aqueles com quem tive a infelicidade de consultar.

Um bom argumento para usar com seu médico é o de que não existe efeito sem causa, e essa nova parasitose descoberta e revelada aqui neste site é uma causa muito possível e uma linha de pesquisa que merece ser investigada. Me coloco totalmente à disposição para quaisquer esclarecimentos através do email novaparasitose@gmail.com

Os cientistas deveriam investigar essa possibilidade com base nas evidências, e não permanecerem acomodados ao conhecimento que eles pensam que têm sobre o assunto.

Falo isso porque eu nunca vou perdoar as pessoas a quem apresentei estas evidências, teorias, centenas de amostras que acabaram se deteriorando sem análise nos melhores laboratórios a que tive acesso. Particularmente, jamais perdoarei a pessoa que permaneceu acomodada à sua ideia absurda: "São formações vegetais normais dos intestinos".

Cara pessoa insensata incapaz de perceber a besteira que disse:

Vegetais somente se tornam vegetais coletando energia luminosa para processar as proteínas com as quais constroem e multiplicam seus organismos. É um processo chamado fotossíntese (síntese pela luz). Como catedrático(a), você deveria saber disso melhor do que eu.

Aventar tal teoria esdrúxula para justificar uma flora intestinal complexa de seres multicelulares é desconhecer um dos pilares fundamentais de sua área, a diferença entre vegetais e animais. 

Vegetais e animais não se desenvolvem sem energia, mas os vegetais extraem energia da luz solar e se alimentam dos minerais no solo. 

Já os animais, como os cnidários e ctenóforos, podem se desenvolver em total escuridão (como dentro dos intestinos) porque absorvem energia e alimento de fontes produtoras (vegetais) e acumuladoras (animais menores). 

Esses seres que você acha ingenuamente (ou incompetentemente) serem vegetais não respondem à questão fundamental de como eles podem sobreviver dentro do sistema digestivo de outros organismos, um ambiente sem luz.

Esses seres que você desprezou talvez expliquem a origem de doenças muito graves até agora sem explicação. 

Rejeitar uma pesquisa potencialmente tão frutífera como esta... sinceramente, espero que a defesa de sua tese sobre vegetais intestinais não conste em seu currículo.

Porque seria uma vergonha e tanto.

Um abraço aos portadores de doença de Crohn e colite ulcerosa, torço para que este blog contribua de alguma maneira para a cura ou um tratamento menos agressivo dessas doenças.

Ajude a divulgar essa teoria informando médicos e universidades a respeito desta postagem.

Um abraço,

Jefferson

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Talvez esta seja a resposta para sua angústia

Quando a Ciência não tem respostas, você mesmo tem de encontrá-las.

Se você chegou até este blog, é porque está buscando respostas para uma angústia profunda e tem dificuldade de falar a respeito.

Já pensou várias vezes em se matar porque não via saída para seu sofrimento.

Já recorreu à medicina, homeopatia, acupuntura, promessa para santo, pastor que faz milagres, pai de santo e centro espírita, e ninguém resolveu o problema.

Você sofre com uma irritação extrema e interminável no esfíncter, a porta de saída do sistema digestivo. 

Uma sensação que não pode ser classificada como uma simples coceira ou prurido. Algo verdadeiramente angustiante que não encontra explicação ou alívio.

Essa situação desconfortável e aflitiva te leva à beira da loucura, prejudicando sua concentração no trabalho e até mesmo no trânsito. Conversar com as pessoas sem demonstrar o desconforto ininterrupto que você sente te leva a ter dificuldades no trabalho e a evitar trabalhos externos. Já perdeu vários empregos por falta de atenção e de capacidade de se concentrar nas tarefas.

Noites praticamente não dormidas seguidas por dias angustiantes se arrastando por semanas e meses, até que os sintomas regridam sem causa aparente, apenas para voltar com intensidade redobrada depois de uma temporada. 

Você já buscou ajuda médica e tratamento para verminoses, sem resultado. 

Inicialmente pensou tratar-se de oxiuríase, que tem essa característica de provocar uma coceira extremamente irritante na região do ânus, mas os vermífugos não deram resultado, mesmo em doses maciças, repetidas e durante períodos prolongados.

Só para comparar, a oxiuríase causa aquela reação instintiva dos cães, que se sentam e saem esfregando o traseiro pelo chão em uma tentativa desesperada de acabar com a coceira; mas o que você sente é pior.

Você chegou mesmo a ultrapassar os limites recomendados nas bulas dos diversos vermífugos autoministrados, e mesmo assim não eliminou esse sintomas.

Porque isso não é uma oxiuríase. Não é nem mesmo uma verminose. 

De fato, o que você supunha tratar-se de um tipo de verme se mostra absolutamente insensível aos diversos vermífugos de amplo espectro.

Pois bem, aqui está a resposta para sua angústia:

Trata-se de uma infestação de parasitas ainda não reconhecida pela Ciência.

Não são bactérias ou vermes, por isso a ineficácia dos anti-helmínticos.

Esses parasitas pertencem a dois filos animais que até hoje não se sabia que eram capazes de infestar nossos intestinos: Cnidários e Ctenóforos.

O que são cnidários e ctenóforos?

Antigamente esses animais eram classificados como um único filo, chamado Celenterados. Hoje a classificação mudou, e são ditos como pertencentes a filos diferentes. Diz a Wikipedia:

Os cnidários (Cnidaria, do grego knidos, urticante, e do latim aria, sufixo plural) são um filo de animais aquáticos que inclui as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anêmonas-do-mar e as caravelas.


A hidra é um pequeno animal encontrado em água de lagoas. 
Já os ctenóforos têm as seguintes características, conforme a Wikipedia:

Os ctenóforos ou Ctenophora (do grego ktenes, pente + phoros, portador) são um pequeno filo, conhecidos como "águas-vivas-de-pente" ou "carambolas-do-mar". Os animais que pertencem a esse filo são marinhos ou estuarinos, planctônicos, alguns bentônicos e bioluminescentes.


http://deenahere.hubpages.com/hub/General-characters-of-Ctenophora#
São superficialmente semelhantes às medusas em sua forma globosa, sua mesogleia gelatinosa e sua transparência. No entanto, as semelhanças com as medusas podem representar mais uma convergência do que um relacionamento evolutivo próximo aos Cnidaria.

Por sua semelhança, os cnidários foram agrupados por muito tempo, juntamente com os ctenóforos, no antigo filo Coelenterata (celenterados).

Como eu descobri que esses tipos de animais podem habitar o intestino humano?

Pesquisando a sério com mente aberta.

Os profissionais da área de análises clínicas aprenderam a ignorar burocraticamente a presença de animais desse tipo porque nas aulas de Patologia ninguém pensou na possibilidade de esses filos serem capazes de infestar intestinos humanos.

Como nenhum cientista atestou o fato (até o momento), os técnicos que analisam excrementos nos laboratórios simplesmente os classificam como restos alimentares normais.

Ou seja, não os analisam, não lhes dão a mínima atenção.

Na minha busca de entendimento do que estava causando esse terrível desconforto, a necessidade de lavar o material expelido em busca de pistas permitiu perceber algumas características que representavam padrões. 

Inicialmente, eu mesmo pensei que se tratassem de simples restos de fibras alimentares normais. Entretanto, quanto mais amostras eu colhia, percebia que padrões típicos começavam a se revelar, fazendo com que eu passasse a ter esperança de identificar esses animais entre fotos dos vermes conhecidos disponíveis na internet.

A identificação foi infrutífera. Nada entre os vermes conhecidos parecia corresponder àqueles espécimes.

Após meses de espera para conseguir uma consulta agendada na rede municipal de saúde da cidade onde nasci, expliquei o caso ao clínico geral que me atendeu e realizei os exames típicos solicitados. Amostras de fezes foram colhidas durante três dias e entregues no posto de saúde, sendo encaminhadas para análise em um laboratório que não mencionarei o nome para que eles não passem ainda mais vergonha depois de ler esta postagem.

Tive o cuidado de encaminhar amostras onde aquilo que eu passei a interpretar como parasitas estavam plenamente visíveis a olho nu assim que o recipiente coletor fosse aberto.

Com os protocolos à mão, aguardei ansiosamente a publicação do resultado na internet. Aguardar mais alguns dias para o retorno do médico representava um suplício insuportável nas condições em que me encontrava.

Os exames resultaram todos negativos.

Inconformado, telefonei para o laboratório localizado na zona sul da cidade de São Paulo e questionei a técnica responsável sobre o fato de amostras de parasitas plenamente visíveis a olho nu, uma delas um animal filamentoso com comprimento de aproximadamente quatro centímetros, não fossem identificados pelo laboratório.

Após esgotar minha capacidade de argumentação com aquela técnica, o assunto foi encaminhado para o departamento de atendimento aos clientes, onde expliquei novamente todo o caso, da maneira mais racional e educada possível. Sensível ao meu quase desespero, a pessoa responsável pelo setor pediu que eu repetisse os exames de maneira informal e os encaminhasse diretamente ao laboratório.

Assim que colhi as amostras, altamente representativas dos espécimes em questão, entreguei pessoalmente e no dia seguinte por telefone fui informado de que nada haviam encontrado e que se tratavam de restos alimentares normais. 

Nova argumentação e nova tentativa. Apesar de ter feito desenhos do que os técnicos deveriam procurar (pois meu acesso ao local do exame era proibido pelas normas do laboratório), saí de lá com a informação de que todas as amostras que eu alegava serem de parasitas representavam na verdade restos alimentares normais e muco.

Nunca esquecerei o tom sarcástico da técnica em análise de excrementos, rindo ao afirmar: É muco!

Percebi que o problema não se tratava apenas da incompetência das pessoas que lidavam com o assunto; era uma novidade ainda não percebida e interpretada como tal. Foi então que eu intuí que talvez fosse vítima de uma parasitose ainda desconhecida pela Ciência.

Chegado o dia do retorno ao médico solicitante para a apresentação do resultado dos exames, ele me olhou tristemente, ofereceu que eu repetisse os exames que eu já havia realizado seis vezes no mesmo laboratório, único credenciado pela rede municipal para esse fim, ao que me neguei. 

Exigi que ele me encaminhasse a um infectologista, o que ele não poderia fazer seguindo a burocracia normal, então ele sugeriu que eu tentasse esse recurso diretamente via assistência social.

Isso obrigaria a mais alguns meses de espera, e o máximo que ele poderia fazer seria me encaminhar para tratamento psiquiátrico para tratamento do que ele identificou como uma depressão. Deprimido eu estava mesmo, meu desânimo era evidente diante daquela situação verdadeiramente kafkiana. 

Eu estava bastante abalado e alegava coisas que não conseguia comprovar, apesar das poucas fotos que consegui fazer. Tamanho era meu desespero que cheguei a levar meu notebook com uma galeria de fotos dos parasitas, mas fotos não são argumento contra o resultado de exames oficiais...

Hoje é cômico lembrar a mudança de atitude da atendente do balcão do posto de saúde ao ver a guia de encaminhamento para tratamento psiquiátrico, mas naquele dia foi absolutamente revoltante. A expressão em meu rosto devia ajudar a dar a impressão de que realmente eu fosse um doido varrido.

De fato, naquele momento, posso dizer que eu me encontrava à beira da loucura. Pensamentos suicidas me atormentavam, já que não via solução em curto prazo para aquela tortura física e psicológica.

Resignei-me a ser tratado como alguém potencialmente louco e, movido unicamente pela esperança de poder comprovar ao infectologista o que eu dizia, continuei a pesquisar que tipo de animal poderia ser aquele parasita que eu continuava a ver, a fotografar, a coletar e que nenhum técnico especializado conseguia identificar. 

Usei um frasco de 2 litros para coletar e conservar em álcool praticamente uma centena de diversos espécimes representativos dos animais. O período de coleta permitiu identificar alguns comportamentos característicos desses animais, os quais descreverei mais abaixo.

Chegado o dia da aguardada consulta com o infectologista, levei o frasco com espécimes que jamais poderiam ser interpretados como restos alimentares. Estava convicto de que naquele dia sairia dali com uma cura ou pelo menos a perspectiva de realização de uma pesquisa acadêmica, caso comprovasse se tratar mesmo de uma parasitose desconhecida pela Ciência.

Minha decepção foi enorme ao constatar que a trepidação durante o transporte havia transformado o álcool e grande parte das amostras em um líquido quase opaco... a visualização dos espécimes ficou extremamente prejudicada, impossibilitando uma análise conclusiva.

Indagado se ele desejava conservar o frasco para aguardar a sedimentação e analisá-lo posteriormente, o infectologista disse que de nada adiantaria, pois ele necessitava que eu realizasse novos exames. No mesmo laboratório. Alternativamente, eu poderia realizar os mesmos exames em um laboratório particular...

A perspectiva era frustrante, pois antevia repetir algo que eu não aguentava mais explicar, somado a outra dificuldade ainda maior: arcar com o custo dos exames representava um ônus em uma situação em que até as refeições e o aluguel eu mal conseguia pagar. 

O tempo despendido com a coleta de amostras e busca de auxílio médico, a continuada interrupção dos trabalhos, a incapacidade de produção por conta do desvio de atenção do trabalho causado pela parasitose, haviam minado minhas economias.

Pelo menos uma coisa positiva resultou daquela consulta: pude apresentar minha teoria a um especialista no assunto.

Questionado sobre a possibilidade de que aquela parasitose seria causada não por vermes, mas por celenterados, animais similares a medusas e hidras, ele afirmou que desconhecia qualquer estudo relativo a isso na literatura científica. Mais um motivo para antever a improbabilidade de resultados positivos por aquele caminho.

Ao retornar para casa, me livrei daquele material inútil. Ainda tentei encontrar algum espécime significativo, e eles estavam em sua maioria lá, ainda mais facilmente identificáveis após a conservação em álcool do que no estágio imediatamente posterior à coleta... indo todos pelo ralo abaixo. Mas isso serviu para que eu descobrisse novos fatores que contribuíram para minhas conclusões.

Praticamente coincidindo com esses fatos, iniciei meu tratamento psiquiátrico para o combate à depressão que se instalava. E foi no auge desse desespero que mais uma reviravolta ocorreu: os sintomas praticamente desapareceram.

O psiquiatra certamente interpretou o fato como decorrência do combate eficaz à minha paranoia; eu interpretei como um efeito colateral dos medicamentos que passei a utilizar, suspeitando particularmente de um dos remédios, uma medicação anti-alérgica utilizada como coadjuvante do antidepressivo.

Uma nova temporada de calmaria permitiu reestruturar minha vida. Menos depressivo, passei a viver com ânimo e esperança renovados. Durante quase um ano pude viver tranquilamente, até que os sintomas retornassem com alguma força após minha mudança para outra cidade, e se apresentassem com força total agora neste terceiro endereço em outro Estado.

Encaminhei o assunto a uma Universidade local, e para minha imensa decepção, a pessoa responsável pelo assunto tinha uma bizarra teoria sobre a formação do que ela chamou de "vegetais" no intestino, e recomendou que eu procurasse um gastroenterologista.

Ora, leitor, é de cair o queixo. 

Ver um(a) professor(a) universitário(a) cogitar a possibilidade de um vegetal se formar e se reproduzir sem a presença de luz foi a coisa mais triste que eu vi na vida.

Se um(a) professor(a) universitário(a) não sabe o critério básico para distinguir um animal de um vegetal, e se desconhece a semelhança existente entre tecidos vegetais e cnidários, pensamos até que ponto tal incompetência pode chegar. 

Mas essa busca infrutífera resultou na divulgação pública deste blog.

Todos esses fatores permitiram determinar os agentes envolvidos, seu modo de interação e até mesmo uma solução altamente eficaz para a convivência com esses parasitas / simbiontes.

A seguir, minhas conclusões sobre o caso.

Agentes causadores:

O primeiro deles é um cnidário do tipo hidra, talvez com ciclo de reprodução na forma de medusas. É relativamente difícil visualizá-los, por se tratarem de animais gelatinosos e quase transparentes, sendo por esse motivo confundidos com fibras alimentares ou muco. Dependendo do regime alimentar do hospedeiro, eles podem ser eliminados às centenas, nos mais diversos tamanhos, em duas formas características:

a) Na forma de hidra, o animal se apresenta como um filamento tubular de formato irregular, com túnicas sobrepostas, com o comprimento total entre 3 centímetros e 30 centímetros. O tamanho médio da maior parte dos espécimes coletados foi de 5 centímetros, não sendo raros espécimes com cerca de 8 centímetros e em alguns casos 12 centímetros. Espécime mais velhos chegam a apresentar o comprimento surpreendente de 30 centímetros.

Seu aspecto lembra e pode ser facilmente confundido com filamentos de couve (mas eu evito comer vegetais folhosos justamente para evitar que seus restos se confundam com os espécimes). Seu formato varia muito dependendo da maneira como é manipulado (as técnicas de manipulação adequada serão descritas posteriormente).

Sua coloração é predominantemente um tom claro de marrom, evidentemente devido a seu regime alimentar. Mas algumas podem apresentar uma coloração verde escura. Podem se apresentar em um estágio intermediário, onde é possível parte de seu corpo preenchido com seu alimento e outras não.

Uma característica notável apresentada por todos os espécimes do animal na forma de hidra são dois grandes espigões em apenas uma de suas extremidades. Esses espigões têm formato mais regular que o restante do animal, com tamanho muito similar entre ambos, e essa aparência triangular (provavelmente cônica se pudéssemos observar o animal livre em um ambiente tridimensional) é a que melhor permite identificá-lo e diferenciá-lo como ser vivo auto-reprodutor. Esses apêndices aparentemente se destinam a permitir sua fixação à parede intestinal.

Na forma de hidra, o animal é significativamente urticante. A presença desse animal na forma de hidra, livre entre os restos alimentares, causa um desconforto agudo, requerendo um enema imediato para alívio dos sintomas.

Ao lavar os excrementos, eles logo se soltam e são carregados pelas águas. Alguns se embolam e são "identificados" pelos especialistas de análises clínicas como escamação intestinal, ou seja, restos da parede intestinal eliminados naturalmente. E eles realmente têm essa aparência inicial.

Os técnicos de análises clínicas e professores universitários dizem isso porque foi o que aprenderam com base em livros escritos no século 19 e nunca atualizados, porque a análise clínica é feita a seco. 

Se colocassem essas amostras em uma corrente suave de água, eles veriam essas "escamações intestinais" do tamanho e formato de uma moeda se desdobrarem e revelarem sua real constituição: um animal de material gelatinoso com formato de tubo longo.

Às vezes alguns animais se apresentam quase totalmente transparentes, livres de restos alimentares. Na maior parte das vezes esses espécimes transparentes foram encontrados embolados, mas algumas vezes também aparecem livres. Essa manifestação é a mais urticante. O enema se torna premente, tamanho o grau de irritação do esfíncter.

Quando nessa forma quase transparente, e emaranhados, a manipulação de espécimes individuais é praticamente impossível. Sua consistência gelatinosa pouco se diferencia de muco, mas a manipulação adequada permite perceber não se tratar de um fluido, porque conseguem sustentar uma forma tridimensional de maneira melhor que a forma de hidra típica. 

A visualização de detalhes também é bastante dificultada, de modo que fico reticente em afirmar que se trate da mesma forma que a versão hidra. Nunca consegui observar apêndices nesse tipo, e o fato de existirem animais relativamente grandes (talvez 6 a 8 centímetros) totalmente isentos de pigmentação ou restos fecais talvez indique alguma forma de diferenciação com fins reprodutivos, ou se trate de outra espécie de animal, também um cnidário urticante, habitando coincidentemente o mesmo hospedeiro. 

Uma possibilidade que aventei à época era de que seriam apenas um grupo de tentáculos que por algum motivo se separou da cúpula de uma grande medusa... uma hipótese que merece ser melhor investigada, mas que hoje penso tratar-se de animais de espécies diferentes.

O maior espécime coletado do tipo "hidra" submetida a um regime rico em pimenta tinha a aparência exata de um barbante, assim como outros espécimes grandes. Esse fato ofereceu nova comprovação de se estar tratando com um animal capaz de reagir a estímulos e agressões do meio ambiente, porque foi possível associar a eliminação das maiores quantidades e dos maiores espécimes com alimentos específicos.

Sua reação de enrolar-se sobre o próprio eixo longitudinal e se soltar da parede intestinal é uma reação ao consumo de grandes quantidades de alho e molho de pimenta, particularmente às variedades de molhos de pimenta vermelha.

Quando o conteúdo do frasco com centenas de espécimes foi descartado por absoluta falta de interesse do infectologista (conforme relatado acima), esses animais colhidos na forma de barbante haviam se desenrolado e apresentavam exatamente a forma característica dos outros animais, um tubo gelatinoso, o que evidenciou sua capacidade de realizar movimentos limitados e reagir a estímulos externos típicos de um cnidário.

Esse comportamento foi registrado no registro fóssil de animais desse tipo. Não disponho de fotografias, mas o comportamento e o formato dos ganchos usados para a fixação na parede intestinal são exatamente estes, presentes em um fóssil de cnidário de 560 milhões de anos, o Haootia quadriformis:

http://www.sciencedaily.com/releases/2014/08/140826205417.htm
Baseado na similaridade, os cnidários encontrados no intestino humano seriam parentes desse animal, com a diferença de apresentar um único "tronco" e nenhum pé circular evidente. Ou seriam os pólipos benignos encontrados nos exames de colonoscopia exatamente isso, pés de verdadeiros pólipos (hidras) deixados para trás pelos animais arrastados com o bolo fecal?

b) Na forma de "medusa", os animais são ainda mais facilmente confundidos com excrementos comuns, justamente por serem quase totalmente transparentes e se apresentarem emaranhados. A única maneira de evidenciá-los é através da técnica de manipulação adequada.

O tamanho varia entre poucos milímetros, quando se encontram praticamente vazias de conteúdo, até cerca de 4 centímetros de diâmetro da cúpula, de formato oval típico, semelhante a um pequeno rim. O corpo transparente é preenchido com excrementos, e os tentáculos são quase transparentes com seu comprimento quando desdobrados de aproximados 6 centímetros e quantidade estimada entre 6 e 12 unidades. Medusas maiores apresentam maior quantidade de tentáculos, que também são mais longos e complexos.

Ao serem manipulados com o jato de água, os diversos animais se dissociam e revelam sua aparência típica, que pode ser comparada à do animal popularmente chamado de “caravela”. Graças à sua cúpula preenchida com gases, a verdadeira caravela flutua livremente nos mares enquanto mantém seus tentáculos imersos na água para capturar os animais de que se alimenta. Mas ao contrário daquela, este parasita está adaptado e adequado ao meio em que vive.

Sua cúpula é preenchida com restos fecais, e aparentemente é utilizada como reservatório para se alimentar. Seus tentáculos normalmente permanecem recolhidos rentes à cúpula, não se tornando claramente visualizáveis sem a técnica de manipulação adequada (ducha suave).

As "medusas" constituem a forma menos urticante, já que os tentáculos permanecem na maior parte do tempo recolhidos. No entanto, caso o seu meio ambiente seja perturbado pela ingestão de alimentos incômodos para eles, no caso alho ou pimenta, eles podem ficar mais expostos, talvez numa tentativa do animal de se afastar da agressão química sofrida.

c) Há duas peculiaridades que necessitam de mais pesquisa:

Em ocasiões relativamente raras, observei a eliminação de um animal tipo ctenóforo com características bastante incomuns, similar a uma Nuda (abaixo), com tamanho aproximado e formato enrugado que lembra muito uma ameixa seca. Sua coloração varia de acordo com o tipo de alimento ingerido.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuda
Em apenas duas ocasiões num período estimado de 8 anos foi eliminado um tipo de espécime de grande volume, de cor negra e consistência não gelatinosa. Seu revestimento lembrava em textura e resistência a casca de uma cebola. A cor escura faz crer que se trata de exemplares desse último tipo ctenóforo de idade avançada se comparada ao dos outros espécimes.

A primeira amostra eliminada foi também a maior, com cerca de 7 centímetros de comprimento e 3 centímetros de diâmetro. Entretanto, seu formato não era bem caracterizado. O fato de o tamanho dos espécimes encontrados ter aparentemente diminuído com o tempo pode estar relacionado ao controle da população com uma alimentação rica em alho e pimenta visando a expulsão dos indivíduos antes que atinjam grande tamanho.

Não está clara a relação desse(s) tipo(s) diferenciado(s) de ctenóforos com os tipos característicos de "hidras" e "medusas". Tampouco foi possível comprovar a relação dos espécimes negros com aqueles com formato de ameixa. Talvez sejam formas jovens e velhas, ou espécies diferentes coabitando ou vivendo em simbiose com os cnidários. 

Técnica de manipulação de espécimes:

Um alimento que facilita a visualização desses animais é a maionese industrializada. Uma dieta rica nesse tipo de maionese permite que eles absorvam celulose em pó, tornando-os um pouco menos transparentes.

Por se tratarem de animais extremamente frágeis, de consistência gelatinosa, a manipulação direta com pinças ou ferramentas similares é impraticável. A única ferramenta que permite a coleta de espécimes com o mínimo de dano é uma espátula, usada para empurrar delicadamente o animal para o interior do recipiente de coleta com a ajuda de um jato de água de baixa intensidade.

Para visualizar suas características, a única maneira encontrada por mim foi a lavação dos restos fecais com uma leve pressão, aquela obtida com a mangueira do chuveiro ou o chuveirinho. Essa lavação suave permite desagregar os animais e expor os elementos característicos descritos acima.

a) No caso das hidras, a lavação permite desdobrar o animal até encontrar seu comprimento máximo, suas túnicas, seu formato tubular e, principalmente, seus dois apêndices triangulares ou cônicos. É muito comum que o trecho próximo aos apêndices, numa extensão de cerca de 1/5 do corpo do animal, se dobre em um ângulo de aproximadamente 120° em relação ao eixo longitudinal. Nessa condição, o par de apêndices fica claramente à mostra, distanciados entre si.

Na forma quase transparente e estando emaranhados, a lavação permite desagrupá-los, mas com grande dificuldade. O grupo se mantém bastante coeso, e sua consistência gelatinosa permite somente o uso de espátula para empurrar o grupo todo para o recipiente de coleta. Provavelmente essa característica facilite a coleta e identificação de amostras de DNA, que precisarão ser comparadas com os animais do tipo hidra e tipo medusa para comprovar se tratar de apenas um grupo de tentáculos desgarrado ou um animal aparentado.

b) No caso das medusas, seus tentáculos na maioria das vezes apenas se tornam evidentes após a separação dos indivíduos. A lavação deve ser feita até que os indivíduos se mostrem com suas cúpulas típicas, normalmente de formato oval. A constatação de que não se trata de um bolo fecal e sim de um animal vem do fato de que a lavação persistente não consegue dissociar o que deveriam ser partículas alimentares. Isso evidencia a existência da cápsula gelatinosa que, uma vez rompida, permite sua desintegração.

Fotos dos espécimes:

Bem, se você leu até aqui, é porque o assunto é importante para você, então posso mostrar algumas fotos bastante desagradáveis de um assunto bastante desagradável. Mas é pelo bem da Ciência, então vamos lá. 

Estas fotos foram obtidas há muito tempo, ainda na fase dos exames laboratoriais. Infelizmente, nunca consegui dispor de uma câmera fotográfica que permitisse um registro dos melhores espécimes coletados. Entretanto, servem para ilustrar algumas das características mencionadas.

Exemplar de "hidra" aproximadamente em tamanho real:


Note os apêndices de fixação, a dobra típica de um trecho do corpo e as túnicas sobre o corpo tubular. 


Parece um resto alimentar qualquer, mas eu não como vegetais sem mastigar... essas coisas crescem no interior de nosso organismo e ninguém as percebe porque a maioria das pessoas deve ser assintomática, ou então são pessoas desesperadas que não têm a quem recorrer.

Elementos desencadeadores do ciclo de atividade máxima

O longo período de convivência com essa parasitose (que talvez nem se trate sequer de uma parasitose... explicarei melhor abaixo) permitiu descobrir alguma coisa sobre seu ciclo de vida e os fatores que desencadeiam seus picos de atividade máxima.

O fato de eles terem passado despercebidos por tanto tempo pode significar que esses animais tão primitivos sempre tenham feito parte do organismo humano e dos animais que o precederam na cadeia evolutiva. Sejam apenas simbiontes. Talvez essa coexistência tenha se iniciado quando a vida ainda estava restrita aos oceanos, há centenas de milhões de anos...

Celenterados (cnidários e ctenóforos) são formas de vida fundamentalmente associadas à vida em mares, rios e lagos. Seu organismo pouco difere do meio que habita, sendo constituído de uma estrutura gelatinosa para assegurar sustentação do formato e fixação a um substrato. Essa gelatina é formada a partir dos elementos presentes no meio, praticamente sais minerais agrupados pelas proteínas organizadoras da estrutura corpórea do animal. Essa foi uma das pistas que permitiram estabelecer uma forma de conviver com essa parasitose sem passar pelos momentos traumáticos descritos no início desta narrativa.

1) Consumo de água de torneira

Esses animais são extremamente resistentes e o tratamento de água de nossas cidades é cada vez mais precário...

2) Sal e açúcar

Todos os períodos de intensa atividade reprodutiva desses animais, e portanto de maior incômodo para o hospedeiro, ocorreram em que minha dieta alimentar passou a contar com mais sal e açúcar do que o consumido habitualmente.

A mudança do regime alimentar ocorreu por fatores de trabalho, divórcio e posteriores mudanças de residência. A maior quantidade de sal encontrada nos restaurantes que passei a frequentar em diversos períodos parece fazer com que esses animais se proliferem em maior quantidade.

O consumo de grandes quantidades de chocolate parece fornecer matéria-prima para a proliferação acentuada desses animais.

3) Refrigerantes.

Suspeito que o consumo de refrigerantes ricos em ácido fluorídrico (tipo coca-cola) talvez possa contribuir de alguma maneira para a proliferação.

4) Fatores internos

Talvez minha constituição física tenha feito com que eu viesse a sofrer com maior intensidade os efeitos de um simbionte que talvez seja habitual da fauna intestinal.

Em função de minha experiência com essa parasitose, associo a tendência ao comportamento sexual promíscuo com esses animais. 

Qual o motivo desta afirmação?

O estímulo prolongado e intenso do esfíncter provoca uma necessidade desesperada de alívio. Isso pode ser facilmente interpretado incorretamente como necessidade sexual. Se os fatos descritos tivessem ocorrido em minha juventude, muito provavelmente isso teria me induzido a viver uma vida de estilo totalmente diferente. Como ocorreu em outra fase da vida, a experiência e a vivência adquiridas com o tempo permitiram interpretar os fatos conforme descritos aqui: não como desejo sexual, mas como a presença de algum agente causador desse desconforto anal.

Além disso, o toxoplasma é um microorganismo apontado como causador de alterações de comportamento causadas diretamente no cérebro. Pessoas com toxoplasmose supostamente buscariam sexo casual movidos pela atuação do parasita no cérebro.

Pois bem:

A única vez que observei espécimes semelhantes a "medusas" em fezes não humanas foi no dia em que lavei o banheiro de casa para remover as fezes de uma gata. Como elas se encontravam em local de difícil acesso, usei a mangueira do chuveiro para deslocá-las a fim de facilitar a remoção. 

Foi uma grande surpresa observar os mesmos tentáculos de "medusa" presentes nas fezes daquele felino. Por isso acredito que valha a pena investigar uma possível relação entre o toxoplasma e esses cnidários que até hoje passaram despercebidos, para comprovar se há alguma relação entre os fatos.

Conseqüências possíveis que merecem estudo

Considero possível que muitas pessoas que procuram tratamento psiquiátrico para problemas de ordem sexual, como sexo compulsivo, possam ser vítimas desta parasitose.

A presença de um grande volume de cnidários no organismo pode ser a causa de obstrução intestinal. 

Mulheres parecem padecer de prisão de ventre com maior freqüência que os homens. Talvez isso possa ser explicado por uma maior proporção de medusas em seu organismo.

A presença de ctenóforos pode até mesmo ser confundida com a presença de um tumor benigno.

Tratamento

Infelizmente, nunca encontrei um remédio ou tratamento totalmente eficaz para esse problema. Os enemas são meros paliativos que proporcionam alívio passageiro, mas de difícil realização. Além disso, podem ser extremamente perigosos por conta do risco de infecções ou lesões da parede intestinal por perfuração ou excesso de temperatura.

No entanto, a reflexão sobre o problema levou à dedução de um tratamento capaz de proporcionar alívio duradouro e, aparentemente, interfere com o ciclo reprodutivo desses animais.

A constatação de que o desconforto era causado por conta da natureza urticante desses animais me levou à conclusão de que a aplicação de um creme de barreira impediria o contato entre a mucosa do esfíncter, a região sensível do intestino, e os tentáculos e células urticantes.

A aplicação de algum tipo de pomada na região de mucosa é altamente arriscada pelo risco de intoxicação.

Foi com grande alívio que constatei que a aplicação de uma substância de fácil obtenção, baixo custo e grau de segurança alimentar pode minimizar o problema por períodos que estimei inicialmente que seriam de até 8 horas... para minha grata surpresa, eles chegaram a uma semana!

E essa substância é simplesmente.... margarina alimentícia.

A injeção de um volume de 10 mililitros de margarina no reto por meio de uma seringa sem agulha proporciona uma barreira eficaz, sem riscos, sem trauma e sem muita complicação. Algo que pode ser facilmente aplicado com discrição mesmo no ambiente de trabalho.

Após a aplicação, observei a eliminação de espécimes do tipo quase transparente facilmente observáveis devido ao fato de terem absorvido grande parte da margarina injetada. Isso pareceu interromper seu ciclo reprodutivo, assegurando um período de conforto maior do que o previsto. Os sintomas retornam depois de aproximadamente uma semana, mas agora tudo se tornou muito mais fácil.

Supositórios de glicerina apresentam o mesmo efeito.

A perspectiva de viver com a situação sob controle apenas com a diminuição da quantidade de sal e açúcar utilizados na alimentação diária e a possibilidade de controlar facilmente os períodos de atividade máxima desses animais renovaram minha vida.

Espero poder compartilhar esta descoberta com a comunidade para que milhões de pessoas se beneficiem. Na verdade, este é apenas o pontapé inicial para as pesquisas que a comunidade científica precisará fazer em busca de uma cura ou tratamento ainda mais eficaz.

O blog será atualizado quando novas descobertas forem feitas, e quando eu puder dispor de uma câmera fotográfica para melhores registros dos espécimes. Me coloco à disposição para quaisquer dúvidas via e-mail novaparasitose@gmail.com

Boa sorte!

Jefferson